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A mostrar mensagens de agosto, 2010

Meu Querido Diário...

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A Purple Petunias lançou um desafio no seu blog , intitulado “Meu Querido Diário”, e como fica difícil resistir a passatempos que envolvam a escrita, aqui está o texto com o qual participei. Meu querido Diário, aqui estou mais uma vez cruzando pensamentos com palavras escritas, numa exaustiva tentativa de compreensão do meu próprio pensamento. Sei que já passaram alguns anos desde a última vez em que te escrevi, mas mesmo assim não desisti de o fazer, porque sei que és um dos poucos que não me julga, não me culpa e não me repreende, que apenas ouve, acalmando-me com uma muda melodia por entre esses caminhos em que a voz e o silêncio se tocam, culminando numa sensação que me desperta os sentidos. Lembro-me de quando te falava de situações que hoje considero estranhas, de tão fúteis e insignificantes que eram. Mas não quero que volte a ser assim. Estou cansada de me preocupar com ninharias, pormenores destrutivos e todas aquelas coisas fúteis em geral. Apenas venho tentar perceber o que

Dizem eles que é o "regresso às aulas"

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Por esta altura do ano, é mais que comum o facto das palavras “regresso às aulas” pertencerem ao slogan de qualquer tipo de campanha publicitária . Mesmo que o produto de nada sirva para o efeito, aqui está a desculpa ideal para incentivar o consumidor a comprar isto ou aquilo. Começam também as risadas de entusiasmo entre as crianças, as lágrimas de alegria pelo material novo e a contagem decrescente para o primeiro dia de aulas. E eu que o diga que tenho de ouvir o meu irmão com comentários do género: “e se depois os livros esgotam?”, ou “não quero o caderno do Ruca , quero o do Homem Aranha”, ou ainda “este ano os meus trabalhos vão ser mais difíceis, achas que preciso de uma máquina de calcular?” (isto tendo em conta que vai para o 2º ano e tem que exercitar o raciocínio, não o uso deste tipo de aparelhos). No meio de tantos alaridos, festas e quantias ganhas pelas diversas indústrias, eu pergunto: onde está a magia do regresso às aulas que eu sentia há alguns anos atrás? Pois bem

O Verão por estas bandas... (4)

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O que seria do Verão sem o pôr-do-sol? Pois é, Verão não é Verão sem que o sol se ponha na nossa companhia. Por ventura, o da Sexta-Feira passada teve mais assistência do que o habitual, dado que um grupo de jovens nudistas decidiu dar um mergulhinho. Um dia haverei de fazer o mesmo!

Anda uma pessoa a criar animais de estimação para isto...

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Cá em casa os animais não têm muita sorte. Primeiro, foi o Bebé (pois bem, este é o nome do meu gato) que entrou em conflito com outros da sua espécie e perdeu metade do nariz em combate. Agora, foi o corvo (sem nome, pois é recém -chegado) que decidiu colocar a pata na rede para “apanhar ar” e acabou por parti-la. Nos próximos dias estará de repouso, com uma tábua no membro e engessado. A ver vamos se o resto dos animais não decide encarnar os papéis de heróis da vida real. P.S.- Pena que nem todos os animais se mantêm tão fofinhos como o da imagem.

Selinhos (3)

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A Lú Pinheiro, do blog Simplesmente…Slim , ofereceu este selo às primeiras 20 comentadoras do seu blog, por isso cá vai: Regras: 1) Enumerar 3 coisas que reparo de imediato no sexo oposto: - Sentido de humor - Olhos - Sorriso 2) Enumerar 3 coisas que não suporto no sexo oposto: - Machismo - Negativismo - Auto-estima demasiado elevada 3) Passar o selo para outros blogs: - Presenteio todos os meus seguidores, pois também eu sigo e aprecio os vossos blogs. 4) Comentar o blog da pessoa que ofereceu o selo: -A Lú é uma mulher cheia de energia e que transmite luta e felicidade em cada um dos seus textos. A ela, um muito obrigada.

Hoje

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Por vezes, todos precisamos de cair. Cair vezes e vezes sem conta até batermos bem lá no fundo do desconhecido. Depois disso, a dor pode ser forte o suficiente para que mais tarde venha a ser relembrada. E é com a lembrança que nos podemos ou não levantar, dependentemente daquilo que o nosso coração nos disser para fazer. E eu caí, ou não fosse esta parte da minha vida maioritariamente feita de quedas, embora umas mais dolorosas do que outras. Caí num mundo que não era o meu, onde a maior parte do tempo era passada em reclamações e poucos eram os momentos bem aproveitados. E doeu. Doeu ao ponto de perceber que me estava a afastar da minha personalidade e a tornar-me numa pessoa completamente diferente. Quero virar a minha vida para que possa ficar de cabeça erguida, numa dimensão onde o sol brilha, onde as estrelas reluzem e onde o céu se deixa vestir por todas as cores. Quero fazer, quero ir, quero sentir, quero conjugar todos os verbos que me forem oferecidos. O melhor é fazê-lo hoje

Formas de vida

Este mundo anda a ficar ligeiramente pervertido, ou não o fosse também o Google. Ora então, passo a explicar porquê. Estava eu a procurar uma imagem para o post que se seguirá, quando escrevo: “quero viver”. E não é que me aparece isto ? Como é óbvio, não tenho nada contra a imagem, mas digamos que não eram propriamente estas formas de vida que eu imaginava para ilustração. Mas, como nem todas as pessoas vêm a vida da mesma forma, aqui fica o momento registado.

Lidar por não compreender

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Tantas seriam as conversas sérias, como se soubessem que as saberias compreender. Tão poucas seriam as saudades, como se sentissem que não mais irias fugir. Tantas seriam as palavras ditas em vão, como se soubessem que não te importarias de as ouvir. Tão poucas seriam as lágrimas, como se sentissem que já não precisavam de cair. Sei que partiste, o que faz de mim uma idiota por ainda pensar como seria se cá estivesses. Contudo, percebo que seria ainda pior se o tentasse evitar, quando esta é a única forma que encontro para lidar com a dor provocada pela saudade que sinto. Precisava de ti junto de mim neste momento, mais uma vez. Deixo-me vaguear pelo inconsciente e apenas penso no que dirias sabendo que não me podes ouvir e no que farias quando não te posso sentir. À Estrelinha mais brilhante.

Apenas o tempo me obriga a escolher

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A cada dia que passa, aumenta sobre mim a pressão exercida para fazer escolhas. Escolhas que faço no presente e que serão o futuro, escolhas que não mais poderão ser revertidas, escolhas que nem se quer estou certa de conseguir fazer. Escolhas e mais escolhas que me assustam de tão finais que são, de tão incertas que serão. Estou consciente de que sou eu quem escreve o meu próprio caminho, o que torna todas estas decisões ainda mais difíceis de serem tomadas.

Selo Oficial (2)

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De uma forma um pouco inocente, quando comecei este blog, não fazia ideia da quantidade de muitos outros existentes por entre esta blogosfera. Contudo, clique após clique, dezenas de novos mundos se foram abrindo para mim. Desabafos, dicas, reclamações e até protestos escritos, muitos foram os textos que li resultantes do tempo que os seus autores lhes dedicaram. Não me identifiquei com todos, isto é certo, mas comecei a seguir grande parte destas pequenas janelas para um mundo um pouco diferente do meu. Clico novamente, a cada dia que passa, seguido de uma forma mais ou menos atenta estes cantinhos que a Internet fez nascer. Desta forma, mais uma vez, quero entregar o selo oficial deste blog a outros sítios, como forma de agradecimento por cada dia que partilham connosco. Ora então, aqui estão os blogs escolhidos de hoje: Passei-me de vez Simplesmente...Slim Mil & Uma Criancisses A Magia dos Momentos Sonho de Ti Orimoda E mais uma vez, podem rever as regras aqui , às quais poderão

Perfeito, perfeito, é...

…vivermos a uns bons quilómetros da praia, acordarmos pelas primeiras horas da matina para lá irmos, colocarmos as mochilas às costas e no final de tudo, não conseguirmos lá estar de tão baixa que é a temperatura e de tão alta que é a humidade do ar. Digam lá que não é um bom cenário? Pois bem, hoje o meu dia começou assim. É o que dá confiarmos na meteorologia !

Dos travessões, fitas e borrachas de cabelo

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Hoje lembrei-me de algo que vem ao encontro do último post . Não sei se aconteceu convosco, mas pelo menos comigo foi assim. Como qualquer criança, não era quem decidia a roupa que vestia (até aqui, tudo bem), mas claro que nunca na vida poderia escolher o meu penteado (nada de anormal). Contudo, eu e a minha mãe nunca tivemos gostos semelhantes no que respeita à maneira como arranjamos os cabelos (aqui está o problema) e isso fez com que eu produzisse algumas birras na infância. Começando pelo mais sóbrio, muitas foram as vezes em que me sujeitei às tranças, aos rabos-de-cavalo e aos cabelos soltos. Mas era em situações mais complexas e trabalhadas, que eu resmungava. Fossem os dois totós (um de cada lado) que amarravam o cabelo, como se tivéssemos algo que não era nosso (refiro-me, pois está claro, às partes frontais de certos animais); os ziguezagues de cabelos amarrados não sei onde por dezenas de molinhas em forma de borboleta; ou até mesmo os puxos com mil e um travessões branco

Isto fica só entre nós...

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Definitivamente, tive um problema que ficou mal resolvido no passado. De quando em quando, ele volta para me dizer que ainda existe uma criança por entre a minha personalidade adolescente. Até já pus a hipótese de, na infância, ter desejado algum brinquedo que não me foi oferecido, e por isso ter ficado com mais uma estranha e até traumática paixão dentro de mim. Sejam bolsas, camisolas, casacos ou, na pior das hipóteses, aqueles peluches grandes de que toda a gente gosta, desde que tenham como estampado ou formato os bonecos da Disney, eu identifico-me no momento com eles. Inclusive, o meu bolo do 17º aniversário, como que por brincadeira (e só mesmo por isso), teve um estampado desse género. Ora então, hoje entrei numa loja oficial da Disney e senti-me completamente em casa. Estava um pouco mais pequena, com menos dentes e totalmente vestida de cor-de-rosa. Viajei no tempo, embora só tenha velejado na minha memória para que isso acontecesse. P.S.- E já agora, por jeito de curiosidad

Eu quero, estranhamente mas quero

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Ontem vi uma reportagem na TVI intitulada de "Música no Coração", que falava em crianças de bairros sociais que aprendiam a tocar vários instrumentos. E não é que despertei um sonho antigo? Pois bem, desde pequena que tenho o estranho desejo de aprender a tocar violino. Hoje em dia, qualquer pessoa sabe tocar guitarra e ela até é um dos instrumentos mais usados na música que costumo ouvir, mas sinceramente, e talvez por não ser tão comum nas melodias escolhidas pela minha geração, eu cá acho o violino um pouco mais interessante. Ainda haverei de aprender a tocar, quanto mais não seja para fazer barulho cá por casa.

Coisas que não vos interessam para nada, mas das quais me apeteceu falar

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No que respeita a leituras, e isto por obrigatoriedade estudantil, os últimos meses foram passados com “Os Maias” na mesinha de cabeceira. Quanto ao livro da imagem, já cá estava na estante há um aninho. Contudo, parece que ali vai permanecer mais uns tempos, até que as próximas férias venham, dado o entusiasmo que me suscitou nas primeiras páginas. Por agora, vou ficando com este: Vocês que são mais experientes nesta matéria, digam-me lá uma coisa: no 12º ano vou ter de possuir mais algum livro aborrecido na mesinha de cabeceira, implorando para que eu lhe pegue? Ou não vou ser "obrigada" a ler nenhuma obra? Talvez já me tenham falado nisto no ano anterior, mas se isso aconteceu, não me recordo de tal facto.

O Verão por estas bandas... (3)

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Apesar do ambiente relativamente quente e abafado, a chuva já cai lá fora. Lembro-me neste momento em como é bom estar no aconchego dos cobertores. Não que eu queira ser do contra, mas apesar de apreciar o Verão, é do Inverno que mais gosto. E à velocidade com que o tempo tem vindo a andar durante estas férias, não tarda nada e somos presenteados com ele. Se isto não significasse um regresso às aulas e à vida atribulada, até seria capaz de ficar contente.

Paralelismos

Foi bom estar num outro mundo durante algum tempo. Um mundo desenquadrado, desequilibrado, ilusório, aparentemente seguro e involuntariamente mentiroso, mas no fundo um mundo agradável de se viver. Contudo, tudo aquilo que possui um início, tem que obrigatoriamente ter um fim, ou não fosse a palavra amor a mais abundante naquela esfera. Mil e uma coisas me passaram ao lado e tantas foram aquelas de que eu não quis saber. Hoje concluo que fui ignorante por não desejar conhecer o mundo ao qual pertenço e por escolher viver num mundo paralelo.

Algum dia isto tinha de acontecer

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Um dia destes, o meu irmão perguntou-me se os holandeses moravam em Marte. Pouco tempo depois, lembrou-se de me questionar sobre o significado da virgindade. Se ele me pergunta como se fazem os bebés, estou feita! Oh Deus, ele está mesmo a crescer. Os tempos das fraldas estão cada vez mais longínquos.

Teoria: Os nomes do B.I. para nada servem

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Por estes lados, numa vila relativamente grande e com elevado excedente populacional, quando me querem informar de algo sobre alguém, são estes os pontos focados: a) "Aquele do carro azul com um grande risco na traseira." Geralmente, não olho para os carros quando eles passam nas ruas, muito menos para ver quem está dentro. b) "A rapariga que costuma andar sempre com o telemóvel na mão." Questiono-me sobre o facto de hoje em dia quase todos os adolescentes andarem com um dito aparelho na mão. c) "A filha da cunhada da Francisca." Há já algum tempo que não acompanho a descendência que aqueles que moram perto de minha casa deixam no mundo. d) "O senhor que anda sempre de calções azuis." Esta é demais. São raros os dias em que observo atentamente a roupa das pessoas. Habitualmente, só reparo mesmo nos pormenores que não devo. Tendo em conta que nenhuma das alíneas é suficientemente esclarecedora, das duas, uma: ou usam nomes, ou continuo na insignif

Um dia...

...terei um blog no qual serei completamente anónima.

Férias para que vos quero

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Por falta de tempo, eu nunca me fui muito disto. Ora mas então, aqui estão as minhas novas paixões/ perdições/ aquisições/ passatempos/ tudo aquilo que servir para para me ocupar: Das duas, uma: ou ando a ficar menos selectiva e qualquer coisa serve para passar o tempo, ou então estas séries são mesmo boas. Algo me diz que é a última possibilidade. Estou para ver como vai ser quando as férias forem à vida e as aulas começarem...

Selinhos (1 e 2)

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Hoje recebi os meus primeiros selinhos. E aqui estão eles: Foi a Flávia que mos ofereceu e por isso lhe agradeço. Aproveitem a dica e vão lá dar uma espreitadinha ao blog, onde verão que a persistência tem sempre os seus resultados, principalmente quando a pessoa em questão é uma mulher de garra como ela.

Todos temos dias assim: patéticos

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Dizem que o amor é cego, mas para mim isso não chega. O amor é cego, surdo e mudo. Cego porque corre mas não vê por onde anda, surdo pois mil vozes o contestam embora nenhuma ele ouça e mudo para que possa guardar as palavras que surgiriam como se de uma facada se tratasse. É por todas estas razões que ele se torna irracional, inconsciente e parcialmente instintivo. Talvez seja por isso que nos magoe tanto e, porventura, estes serão os motivos pelos quais ele nos torna pateticamente tão felizes.

Perco tempo nisto e não me importo nada!

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Pois é, agora ando com uma queda para isto.

Selo Oficial

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Bem, como não poderia deixar de ser, este blog também já tem um selo oficial. E aqui está ele: Digam lá se não é lindo? Tendo em conta que a beleza é subjectiva, apenas posso dizer que pelo menos para mim é muito bonito. Gostei bastante do resultado. Quero agradecer ao Jorge, porque foi ele que o fez, assim como a imagem para o cabeçalho do blog. Isto considerando que este é apenas um dos muitos favores que este cromo da informática já me prestou. Um muito obrigado. Este selo vai ser oferecido aos blogs de que eu mais gosto, mas principalmente aos que sigo atentamente e àqueles cujos autores são uns verdadeiros companheiros da blogosfera . Ora então, aqui estão eles: http://indecentementeinocente.blogspot.com/ http://naodesistodeficarmagra.blogspot.com/ http://cristianedf.blogspot.com/ http://shaexgg.blogspot.com/ http://pspocketofsunshine.blogspot.com/ http://estaflor.blogspot.com/ http://mesadecafe.blogspot.com/ http://ehpahcoiso.blogspot.com/ http://honeyeverlyrose.blogspot.com/

E isto, a favor do optimismo

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Pois é, anda por aí uma iniciativa que pretende unir blogs numa comunidade a favor do optimismo, ou seja, a favor da alegria de viver, da perseverança, da garra e de todas essas coisas boas de que nós gostamos de sentir. Vá lá, juntem-se também. Podem ter acesso a mais detalhes aqui .

Projecto Moda

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É impressão minha ou o programa tem vindo a ficar um tanto ao quanto conflituoso? Ele são mexericos, são reclamações, são críticas destrutivas. Parecem aquelas senhoras que se encontram nas ruas a falar da vida alheia. Se a ideia da produção ou apenas dos participantes era atrair o público, pelo menos para mim, o tiro saiu-lhes ao lado. E a grandes e largos metros de distância do alvo. P.S.- E sim, achei a saída da Rosina justa. Se nos primeiros tempos achava piada à senhora, num passado mais próximo veio a descer os graus daquela que é a minha consideração.

Todos os dias são diferentes

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Hoje lembrei-me de ti com mais frequência do que é habitual. Alguém parecido contigo que passava na rua, um momento em que precisava da tua ajuda mas não a tinha e até mesmo o nada levava o meu pensamento ao teu encontro. É um vazio impossível de preencher que eu sinto dentro do meu coração nestes momentos. Um vazio que dói, mesmo não tendo nada. Um vazio que entristece por me dizer o que eu não quero ouvir. Um vazio aquecido por recordações felizes. Mesmo que quente, lamento todos os dias por o ter comigo. À Estrelinha mais brilhante.

Em momentos difíceis, venham de lá as soluções

Hoje a minha inspiração está longe do seu ponto forte, mas apetece-me escrever para divagar um pouco. Por isso, aqui está algo sobre mim que vocês não sabem: - Não arranjo as unhas, apenas as corto. Primeiro porque não tenho paciência, depois porque não tenho vocação mínima para tal e posteriormente porque considero o acto em si uma perda de tempo devido aos pontos mencionados anteriormente. Claro que acho as unhas cuidadas esteticamente bonitas, mas não imagino as minhas assim. -A probabilidade de encontrar um par de ténis nos meus pés é de 95%. -No próximo ano pretendo tirar um curso de socorrismo para vir a pertencer à Cruz Vermelha Portuguesa. -No futuro quero trabalhar na área de oncologia. -Gostava de um dia vir a escrever um livro. -Raramente chego a horas a algum sítio. O nome do meu cantinho em que vocês se encontram foi inspirado neste ponto que tanto me caracteriza . -Criei este blog para tentar melhorar a minha escrita ao mesmo tempo que me tento compreender (o que é basta

Hoje estou assim

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Acordei de um sonho que não desejei ter; um sonho criado durante um sono forçado; um sonho em que dava voltas e voltas, perdida pelos caminhos turbulentos do meu pensamento. Olho em redor. Tudo mudou desde a última vez em que estive acordada e soube realmente o que queria. Agora? Agora sinto que não posso ficar perdida durante muito tempo. Tenho de seguir consciente por um trajecto que me poderá levar a um sítio onde eu poderei dar um sorriso sincero, sem ter de me preocupar com as pedras que o futuro me dará para pisar. Hoje eu quero ir por aí, sinto que o posso fazer e isso é muito bom.

O Verão por estas bandas... (2)

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Ontem o dia foi assim. Num local onde o mar, a areia e o céu se tocam num beijo perfeito. À mistura, o relógio marcava os momentos e os amigos tomavam conta do resto.

Adormecida

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Foi como se tivesse adormecido durante uma parte do tempo. Estava viva e acordada, mas não completamente informada e certa de tudo o que acontecia à minha volta ou, por mais estranho que pareça, não totalmente consciente daquilo que se estava a passar comigo. Agora olho para o passado, na tentativa de me encontrar no presente e sinto que me perdi durante um caminho que julgava conhecer. Comigo apenas guardo uma bagagem de memórias, histórias e sonhos, que já de pouco me podem servir para perceber como os últimos meses aconteceram.

Conheço um coração que precisa de férias

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Tento acabar com memórias, mas elas teimam em não querer um fim, como se pudessem ter qualquer tipo de continuidade. Contudo, seria tudo muito mais simples se também o meu coração quisesse desistir delas, mas sinto que não tenciona fazê-lo. Começo a perceber que apenas a minha mente é suficientemente lúcida, realista e fria o suficiente por entre toda esta confusão.

Porque nem sempre o que é roubado sabe melhor

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São as pequenas acções que completam um momento, não somente e pouco menos aquelas que o tentam encher por inteiro. São essas mesmas que fazem com que um dia eu me venha a recordar de meros minutos da minha vida, pois com elas, eles tiveram uma ousadia suficientemente forte ao ponto de se tornarem diferentes. Hoje tive um momento assim. Um momento louco na quantidade certa. Possivelmente será banal para qualquer outra pessoa, mas para mim fez com que a tarde do dia de hoje se tornasse especial. Especial porque estava com eles, diferente porque estávamos na companhia das nossas bicicletas por entre campos e montes verdejantes e estranha porque decidimos "pedir uvas emprestadas" para comê-las de seguida a um mês das ditas vindimas. E aqui vos digo que não foi o facto de as uvas serem amargas e saberem mal, que fez com que eu não quizesse repetir algo tão simples como este momento.

Não é impressão minha, pois não?

Não que eu me queira tornar repetitiva, mas ou é impressão minha, ou os níveis de monóxido de carbono no ar não estão coisa bonita de se ver. Por certo, já estou um tanto ao quanto saudosa daqueles dias em que conseguia ver o sol em vez do fumo.

Um pouco que nada foi

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As minhas lágrimas de pouco serviram por entre esses caminhos em que a vida e a morte se cruzaram, culminando assim numa flecha que dolorosa e certeiramente me atingiu num ponto fraco. Não serviram elas, não serviram as noites sem dormir e muito menos aqueles dias em que choramos por não conseguires suportar a tua dor. Contudo, olho para trás e não mudaria um segundo no qual fiquei acordada, uma lágrima que deixei cair e nem um momento de sofrimento contigo. À Estrelinha mais brilhante.

Era pois!

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Era capaz de passar as tardes de Sábado nisto. E sem me cansar.

Quando a natureza descansa, o Homem avança.

O cheiro a eucalipto queimado já predomina por entre as ruas. Há coisas que nunca mudam nesta sociedade fútil e egoísta.

Um Conto de Fadas

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Como qualquer comum adolescente, não vejo a hora de tirar a carta de condução e de ter o meu próprio automóvel. Não consigo também deixar de me sentir curiosa quanto à universidade: o ambiente académico, as festas e uma possível mudança de cidade. Tudo isto para que, por fim, termine o curso (do qual ainda não estou completamente certa) para mais tarde, como que por milagre da natureza, conseguir um emprego que me proporcione estabilidade financeira e consequentes autonomia e independência. Depois, também vem aquele aspecto de deixar descendência no mundo, mas isso é uma outra história que daria pano para mangas, tal como diria a minha avó. Enfim, este é o conto de fadas com o qual, a partir do momento em que existimos dentro das barrigas das nossas mães, estamos destinados a sonhar. Por mais deslumbrante que se assemelhe o futuro, o presente e o passado não deixam de me parecer tristes e complicados. Já foram algumas as pessoas que vi partir, não pela idade (como possivelmente acont

Gerard Butler

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Este senhor tem "lata" para dar e vender. Um verdadeiro cromo, diria até. É a minha preferência no que respeita a actores estrangeiros e não percebo bem porquê, mas agora que sei que é escocês, acho que tem rosto disso mesmo. Tenho um amor platónico por ele.

Tu

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Desejava ter dito mais cedo o quanto gostava de ti, mas não o fiz. E porquê? Por pura e simples estupidez e porque tive medo de demonstrar aquilo que sentia, acabando assim por me arrepender, como outrora fiz. Nem tão perto ambicionei uma aproximação que me levasse à tua amizade, embora não saiba explicar bem a razão de tudo isso. E hoje estou aqui, a relembrar toda esta trapalhada. Sim, uma trapalhada, um capricho orgulhoso que acabou por me prejudicar. Não me arrependo de te ter dito tudo aquilo naquela noite, apenas me arrependo de não o ter mencionado em momentos anteriores. Agora, agora nem mesmo o tempo me desmente o facto de ser demasiado tarde. E talvez ele tenha razão e saiba o que é melhor para nós. Talvez ele me leve todas estas memórias. Era tudo o que eu pedia.

Nas palavras do meu silêncio

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Deixei-me estar, Como se nada mais houvesse. Escondi as palavras por entre um mar Que o silêncio quis que eu fizesse. Um silêncio ao qual me rendi, Não por querer, não por ambicionar, Mas porque nele existi, Descobri um "onde" para ficar. Nada de perguntas, apenas todas as respostas. Dadas por mim, dadas pelo vento. Nada de vozes, apenas palavras silenciosas. Em cada esquina do momento. Um silêncio tantas vezes incompreendido, Por entre melodias, por entre sons. Um silêncio jamais esquecido, Pelas diferenças e dons.

E porque o Natal para cá caminha...

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Hoje, dia 3 de Agosto, dei por mim a ficar deveras surpreendida quando ouvi na televisão que pelas ruas de Londres já se ouvem célebres cânticos como " we wish you a merry christmas ", já se vendem os mais variados enfeites de Natal e já se caminha pelo mágico mundo das renas. Se no passado ano os ingleses já implementavam uma "Quaresma" que só deles é, assim que se instalava o dia 8 de Agosto, este ano decidiram fazê-lo 5 dias mais cedo. Estratégia turística e comercial ou não, tradições ou nem por isso, aqui está a prova de que o Natal é quando o Homem quiser.

Comentários inteligentes

"E por vezes nem o tempo nos deixa curar essas feridas, temos que amputar os sentimentos e as memórias, como se nunca tivessem feito parte das nossas vidas. Talvez só mais tarde se encontre o equilíbrio, quando pensarmos que o mundo é imperfeito por o ser, e que nós, tão perfeitos como somos, nunca conseguiremos moldá-lo à nossa perfeição, pelo que, então, sejamos nós imperfeitos. Não te prives de viver, mantém a tua perfeição na imperfeição do mundo, mas compreende-te nela. Qual o teu lugar? Em ti mesma, para um dia construíres o lugar para outro alguém. Há que seguir em frente, sem olhar para o futuro, e há que fazer massa de cimento o que já vivemos, entijolar os momentos. Depois terás um abrigo, um refúgio, e talvez mais tarde a inspiração para pintares as paredes desse teu cantinho." Há uns dias atrás publiquei o post "Num Timbre Difícil de Compreender", no qual mencionava a saudade e um possível esquecimento de alguém que já partiu. As frases transcritas pert

O Verão por estas bandas...

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Não sei se é da sensação óbvia de liberdade ou da companhia que, por ventura, tem vindo a aumentar nestes últimos tempos, mas sinto que apenas depois de muito pedalar por este mundo fora é que um dia de Verão fica prefeito. Não que seja mau embarcar numa bicicleta durante o resto do ano, pelo contrário, mas no Verão, os horários (inexistentes) permitem toda esta flexibilidade. Ora, aqui está um dos motivos que justifica a minha ausência por estas bandas nos últimos dias...