Espera Só Um Segundo

Tenho de começar a levar as coisas de uma forma mais descontraída. Mesmo que elas não estejam a ser bem o que eu imaginei. Se não, chegar ao meu limite será algo muito fácil.

A minha vida está uma confusão! Muito em breve terei de tomar decisões e sei que, de uma forma ou de outra, as coisas terão de mudar.

"Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar."

Avizinham-se tempos difíceis e cheios de coisas para fazer. Daqui a duas semanas já tenho um exame e dois trabalhos para entregar, sendo que as tardes livres do horário serão, na verdade, passadas com o grupo a fazê-los. Mas este ano não posso baixar a guarda e faltar às aulas por motivos estúpidos, como fazia o ano passado. Afinal, vou ter um estágio de cinco semanas e convenhamos, preciso de ter realmente uma ideia do que é suposto saber. Só espero estar a fazer o que é melhor para mim…

E pronto, a pasta “para imprimir” já voltou ao ambiente de trabalho do meu computador, ou não começasse a faculdade amanhã. E isto numa semana em que as aulas práticas já serão mesmo aulas práticas. Pois é, este segundo ano não vai ser pera doce! Mas vamos lá a isso!

A propósito do post anterior, estou a pensar em voltar a escrever para o jornal local. Deixei de o fazer por causa da faculdade, mas tenho de encontrar uma forma de conciliar tudo este ano. Isto se ainda precisarem de mim, claro está! Afinal, é algo que me faz bem, que me faz feliz.

Sinto que, há muito tempo, não faço algo só por mim.

A verdade é que as pessoas passam parte das suas vidas à procura de respostas. E eu, que tenho algumas, perco-me ao pô-las em prática.

Às vezes faço-me de inocente e não digo nada perante aquilo que percebo, como que em jeito de não magoar as pessoas e não arranjar confusões. Mas por mais altruísta que possa querer ser, não sou estúpida e dou-me muito bem conta das intenções dos outros e das voltas que tentam dar para as atingir. Só gostava que isso não acontecesse, que não estragassem tudo.

Hoje recebi uma mensagem de uma pessoa que não vejo há cerca de um ano, a pedir-me boleia para um determinado local, na manhã do dia seguinte. Pergunto-me o quão estranho isto é!

Desde pequena que, por esta altura do ano, subo ao telhado para conseguir tirar os figos de uma figueira enorme que temos cá em casa. E esta é uma tradição que sabe maravilhosamente bem, não só porque adoro o fruto, mas também pela sensação de liberdade que a experiência me oferece.

Setembro, por favor, vamos trabalhar em conjunto para que coisas boas aconteçam.