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A mostrar mensagens de abril, 2020

Escrever

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Sou terapeuta ocupacional e a minha profissão pouco tem de semelhante com a escrita. Quer dizer, normalmente desenvolvemos as competências de crianças e adultos para que possam adquirir e desempenhar a escrita, mas não trabalhamos muito a nossa. O gosto pela escrita sempre me acompanhou ao longo do meu percurso escolar, mas chegada a altura do ingresso na universidade tive de optar por aquilo que me poderia oferecer um futuro minimamente melhor. O que é certo é que a sensação de não me sentir completa prevaleceu, alongando-se aquando a entrada no mercado de trabalho.   Se não fosse este período de isolamento que nos impede de trabalhar no contexto a que estamos habituados, provavelmente continuaria a deixar a escrita para trás.  No entanto, tenho aproveitado para assistir a formações online sobre o tema, participar em  concursos e relaxar perante a organização de pensamentos que só a escrita me oferece. Apesar de gostar muito de ser terapeuta ocupacional, fico feliz por adquiri

Organização do roupeiro

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Tenho tentado aproveitar todo este tempo livre para fazer tarefas adiadas há muito tempo. Uma delas é a arrumação do roupeiro, uma vez que no meu dia-a-dia acaba por ficar para segundo plano e a desorganização costuma estar (bastante) presente. Segundo a minha pesquisa, esta tarefa deveria ser repetida todos os meses, o que pelo menos para mim não me parece muito possível em condições normais. Desta vez tentei fazer uma limpeza e organização muito diferentes. Criei algum espaço extra para conseguir organizar melhor as minhas peças de roupa e acessórios. Aqui estão algumas das estratégias que implementei: Retirar tudo do roupeiro e limpar o interior; Separar a roupa por tipo de peças (separar por cores não me faz muito sentido); Utilizar cabides fabricados para peças específicas (ex.: cintos, lenços e calças); Utilizar caixas e outros acessórios de arrumação para criar espaço extra; Usar cabides de diferentes tamanhos (vestidos e camisas, por exemplo, podem ser pendurados

Sol

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Há dias em que é difícil acreditar na frase do "vai ficar tudo bem". Querido isolamento social, já trazias um pouco de sol...

Limites

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Valha-nos o céu, porque pelo menos esse não nos impõe limites. Permite-nos sair de casa, dentro de casa.

Aprendizagens de quarentena

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Tudo tem o seu tempo. Não vale a pena querer forçar as coisas. Quando tiver de ser é. Num dia-a-dia sem isolamento social domiciliário não dá para fazer tudo, mesmo que inocentemente acredite que sim. Há que questionar mais vezes os meus próprios julgamentos! É importante definir prioridades, para não andar perdida na minha própria vida. O sonhos e o que gostamos de fazer também importam, mesmo que não nos paguem as contas. Não vale a pena ter medo. O caminho é frente, desde que acredite nele. Os amigos (aqueles que o são mesmo) nunca desaparecem. O mundo lá fora é mais bonito do que parecia.

Porto

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Tenho saudades disto (entre um milhar de coisas mais).

Liberdade em tempo de isolamento social

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Nos dias que correm, as caminhadas pela floresta ao lado de casa são os únicos momentos que me fazem sentir verdadeiramente livre. Há que tirar o lado bom disto!

Encontrar

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Isolamento social também pode ser sinónimo de nos encontrarmos, mas a nós mesmos.

Loucuras da quarentena

Não era pessoa de fazer muitas encomendas online. Infelizmente o período de quarentena fez com que (re)descobrisse as grandes vantagens deste tipo de comércio. A verdade é que por ser extremamente fácil se torna demasiado aliciante. 

Travar as batalhas certas

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Este tempo em casa tem-me permitido fazer muitas reflexões. Umas mais úteis do que outras, é certo, mas são pensamentos que me levam a questionar muito a forma como tenho vivido até aqui. Tenho percebido que muitas vezes as energias que acumulo são mal direcionadas. Ou porque as uso para fazer algo de que não gosto e desempenhar atividades inúteis ou porque insisto em ajudar alguém que não merece assim tanto. Quando chega a altura de fazer algo por mim acabo por desistir. Normalmente devido ao facto do objetivo exigir tarefas deveras complicadas ou demorar demasiado tempo. Talvez haja uma fase na vida em que ganhemos juízo e passemos a travar as batalhas que realmente importam. Confesso que pensei que essa fase a mim só chegaria aos 30. Possivelmente já está a dar o ar de sua graça, porque acho que realmente chegou a altura de fazer algo por mim. Mesmo que exija muito, provavelmente nunca será demasiado.