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A mostrar mensagens de agosto, 2011

Ai cafeína, cafeína!

Esta minha sensibilidade à cafeína dá-me cabo dos nervos! Um café e três horas depois, dou por mim a pensar no ridículo da situação e a equacionar a hipótese de enveredar pelo caminho dos pingos numa próxima ocasião.

Percebo que tudo está trocado quando...

...eu, um ser que terminou o 12º ano em Ciências e Tecnologias, ando com uma enorme vontade de seguir jornalismo ou algo relacionado com a comunicação. Valham-me os santinhos lá de cima, que me fizeram decidir parar um ano, ou não fosse a coisa correr mal com a confusão que se passeia por estes lados!

Do querer acreditar

Quando o medo aperta, as palavras certas vindas de alguém de quem gosto muito e em quem confio tranquilizam-me, mesmo sabendo que o cenário pode não ser tão cor-de-rosa assim. Bendita sejas, ó inocente vontade de acreditar!

Uma pontinha de inveja ou de saudades parvas, eis a questão

Um pouco por todo o lado já se ouve falar do início das aulas, do material escolar, dos transportes públicos a usar, das novas turmas, dos novos horários, das novas vidas. Este ano não tenho de pensar em nada disto, o que me desperta, no mínimo, uma sensação estranha, muito estranha.

(...)

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A dor tem o tamanho da importância que lhe damos.

Da lástima em que fico quando penso que também já fui assim

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As crianças e as pessoas que não estão no seu ciclo de encontros diários são uma combinação explosiva. Até dói quando assistimos a ela, ou não fosse o ambiente natural para os miúdos se exibirem e darem a conhecer o nome de cada um dos seus brinquedos, o número de golos marcados durante um jogo de futebol entre indivíduos (menores) de diferentes sexos, a morada dos seus amigos e todos aqueles pormenores extremamente importantes das suas vidas. E acreditem que tudo isto só se torna realmente doloroso quando acontece de 24 em 24 horas com o inquilino mais novo de nossa casa!

Depois do primeiro emprego, vem sempre a primeira demissão

Depois de uma semana sem vida social e sonos daqueles que me fortalecem como gente, apresento-me de volta à minha vidinha antiga, ou não fossem as compensações monetárias precárias perante as minhas últimas 114 horas de trabalho. Obviamente tinha consciência de que haveria de abdicar de alguns dos bons momentos da minha vida, e estaria diposta a isso, mas quando se trata de esquecer todos os projectos que me realizam enquanto ser humano, o cenário muda de figura. Escusado será dizer que depois do primeiro emprego, vem sempre a primeira demissão! Comigo tenho agora mais uma colher de maturidade, uma chávena de experiência, um copo de bons momentos e uma caneca de memórias de pessoas que valeu a pena conhecer. No final de contas, e apesar dos factos incompatíveis com os meus planos pessoais futuros, repetiria tudo se pudesse decidir outra vez.

Constatação dos últimos tempos

Os homens do tasco são uma espécie deveras irritante e com as técnicas de engate mais estranhas do mundo.

De um lugar onde as pessoas se cansam de andar em cima dos próprios pés

Depois de ter passado o fim-de-semana a trabalhar 14 horas por dia, o meu corpo quase que se lembra de ter sido atropelado por um camião e em muito sente as dores de um inexistente treino intensivo de ginásio. Em poucas palavras, nunca na minha vida me fartei tanto de ver comida à frente, de lavar pratos e de servir pessoas. Claro está que posso estar descansada, pois daqui a umas horas o cenário se repetirá. Cada um tem aquilo que escolhe!

Do meu primeiro emprego

Talvez o facto de eu não me ter sentido de férias nestas duas últimas semanas tenha sido genuinamente preventivo, dado que, pelo que consta, já encontrei o meu primeiro emprego. Para dizer a verdade, não o esperava tão cedo, principalmente porque não fui eu a procurá-lo, mas sim o patriarca cá de casa. Mesmo assim, as expectativas são altas, embora tenha a noção de que me vai custar bastante perder os fins-de-semana. Espero ser capaz de dar conta do recado e que todo o esforço seja recompensado!

Em meia dose de férias

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Isto de procurar trabalho é uma tarefa árdua, mesmo que seja para me candidatar a um part-time. Parece que este desejo necessário de me tornar uma pessoa responsável me vai fazendo sentir como alguém que não está de férias. Espero conseguir mudar tal facto nas próximas semanas, até porque já fiz quase tudo aquilo que podia e só me resta esperar pelas respostas. Não posso esquecer que, apesar dos 18 anos (como se eles significassem tanto assim), ainda mantenho uma adolescente dentro de mim.

Das coisas que eu preferia não saber

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A desilusão tem um tamanho assustador.

Noites que (agora) se pintam de branco

A vida é demasiado curta para se ver um filme duas vezes. Ou pelo menos, assim consta neste meu pensamento de adulta por obrigação, embora tenha uma amiga que o contradiz, dado que, por exemplo, viu as duas temporadas da série “Diários de Vampiro” no computador para depois rever na televisão, apenas porque, segundo ela, “era diferente”. Há gente mesmo estranha, não há? Isto tendo em conta o facto de ela vir a ler a constatação em causa... Mas dada a efemeridade da vida, e considerando o esgotamento de conteúdo audiovisual aproveitável do meu computador, pergunto-me se me terei de alimentar de repetições, como certos seres, ou não fosse eu uma daquelas pessoas que são a excepção à regra no que remete para a posse de internet ilimitada (tenho uns pais tão queridos). Tudo isto porque o meu conceito de utilidade durante a passagem do tempo é deveras duvidoso, como apoiam as noites passadas por entre o computador, numa tentativa (talvez falhada) de enriquecimento cultural, através de fil

Dos meus melhores dias (ou talvez não)

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Sempre ouvi dizer que magoamos as pessoas que amamos. Contudo, o contrário, ou seja, que alguém que nos ama nos magoe, tornava-se uma realidade demasiado improvável, pelos menos diante de uma pessoa tão crédula quanto eu. Experiências recentes têm me levado a concluir que nem tudo é um mar de rosas, ou na pior das hipóteses, um mar de pampilos . Não existem pessoas minimamente perfeitas e poucos serão aqueles em que poderemos confiar. Diante disso, o aceitável seria que os seus fins justificassem os meios e não que os seus meios fossem independentes dos fins. Alimentamos relações durante uma vida inteira, defendemos gente perante aqueles que nos são mais próximos, mas na primeira oportunidade somos atraiçoados. Não se importam com aquilo que possivelmente poderemos sentir, com as consequências adjacentes aos seus actos, nem mesmo até com o que os outros poderão pensar. O essencial é manter um orgulho ferido, alimentado com planos mesquinhas, ratoeiras cruéis e atitudes impensáveis

Quando a solução não é tão simples quanto parece

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Domingo, 7 de Agosto de 2011, 23h56. Eu sempre tive um plano, independentemente do facto deste dar ou não certo, eu sempre tive um plano. No entanto, pela primeira vez na minha vida (pelo menos no que remete para a parte em que me lembro de ser gente que sabe tomar decisões) não tenho. Sinto-me a ser maltratada pelo que resta do meu subconsciente , a cada segundo que passa, e revejo-me perfeitamente num gato a quem acabaram de cortar os bigodes. É como um daqueles clichés em que existem mil e uma direcções, embora eu não saiba qual escolher. Talvez por cobardia, ou medo, ou estupidez, quem sabe. O que me parece é que os meus voos se foram tornando gradualmente mais baixos e qualquer escada de dois metros aparenta ser demasiado alta. E o que é que eu, gentilmente, faço a este respeito? Espero os primeiros minutos de uma Segunda-Feira, sentada nos degraus da cozinha, a olhar de forma nostálgica - e bastante deprimente, diria até - o céu, que por acaso está magnificamente bo

Momentos em que duvido da minha bondade

Todas as noites em que volto sozinha para casa, há um poste no qual se apaga a luz no exacto momento em que passo. E eu, que até nem costumo acreditar nas forças do submundo, começo a achar que o universo conspira silenciosamente contra mim, assim, em jeito de brincadeira. Devo ser uma pessoa deveras má (para que conste)!

(Nem) Toda a gente mente no currículo(?)

Nunca pensei que acabar o meu currículo fosse uma tarefa tão árdua, principalmente tendo em conta a parte na qual tenho de falar sobre as experiências profissionais (que, no auge dos meus 18 anos, são algo de fantástico, diria eu). Digamos que é necessária uma certa dose de imaginação para o fazer (não para mentir, porque não quero utilizar esse tipo de métodos, mas para mencionar, de forma bonita, a minha - tão pouco vasta - lista de actividades), de maneira a que isto é algo que eu dispensava com uma grande facilidade. Ele há coisas do diabo!

Já começo a ter uma vida de gente grande

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Depois de umas férias dignas de uma adolescente desequilibrada, considero que esteja mais do que na altura de ganhar juízo e assumir a vida de gente crescida. Claro está que me custa abandonar esta minha existência desprovida de grandes responsabilidades, mas também não ficaria lá muito bem na onda do Peter Pan , pelo que o melhor é julgar pelo seguro e ir ao encontro do futuro antes que ele me apanhe de surpresa. Dado o facto de (por opção) ter de parar um ano para subir notas (e para decidir aquilo que quero, na verdade), comecei hoje a minha procura por um emprego, que espero que dê frutos em breve, ou não fosse o dinheiro mais do que útil nos tempos da universidade. Além disso, inscrevi-me no curso de socorrismo na Cruz Vermelha Portuguesa (o que me valeu um grande orgasmo de entusiasmo), que pelos vistos começarei em meados de Setembro. E é assim, por entre um cenário repleto de novidades, que me dou conta que já estou uma menina grande, ou pelo menos o começo a achar. No final
Às vezes não precisamos de desistir daquilo que queremos, basta pararmos de lutar (por uns tempos).

Das Férias Num Segundo Perdido

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Foram umas férias num segundo perdido, pois não existiu um relógio capaz de nos dizer para parar, para não viver da melhor forma que o saber nos deu. E é neste contexto que posso dizer que estas duas últimas semanas atingiram o melhor da minha vida. Sei que tenho ainda 18 anos e que não sou ninguém para falar de traquejo no que remete para a diversidade de experiências, mas sinto-me no direito de gritar aos sete ventos o quão agradável foi existir nestes últimos tempos. Cada um tem de agarrar aquilo que lhe resta. Passaram os dezasseis dias em que estive por conta própria, sem ter de dar qualquer tipo de explicações sobre os meus desejos súbitos de acção, a viver livremente para aproveitar tudo aquilo que a Póvoa de Varzim teve para me oferecer. Além disso, junto de mim tive algumas das pessoas mais importantes da minha vida, que me ensinaram a usufruir dos momentos de formas bem mais interessantes, fazendo da diversão a melhor companhia para a passagem do tempo. A maior parte dos amig