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A mostrar mensagens de fevereiro, 2011

Dramas de alguém que se estreia na maioridade

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Por mais esquecida, distraída e desajustada que eu seja, tenho uma queda bastante acentuada para a necessidade de estabilidade. Gosto de saber o que se vai passar depois, mesmo que isso me transporte para daqui a uma hora, um dia, uma semana ou até mesmo um mês. Claro está que, no final de contas, grande parte dos acontecimentos são sucedidos a uma certa margem de distância daquilo que eu imaginei, mas se assim não fosse, o meu agora não seria chamado de vida. Contudo, é o facto de imaginar e traçar o futuro que me leva a “ganhar” uma determinada segurança para prosseguir, embora tenha consciência do quão irritante isso pode ser para aqueles que me ouvem diariamente. Ora, nestes tempos de mudança, se há coisa que não abunda por estes lados é a estabilidade, dado que as inscrições para os exames estão aí à porta, e eu nem tão pouco sei se irei para a universidade no próximo ano. Tudo isto para dizer que, por entre tantas palavras e tão poucas certezas, os meus pensamentos têm sido a mai

Dos Abraços Grátis

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Hoje recebi um abraço grátis e tive vontade de me juntar ao grupo que os estava a dar. E isto porque são algumas as ideias que, por darem certo, são multiplicadas vezes e vezes sem conta, independentemente das coordenadas geográficas assinaladas pelo quer que seja.

Como o tempo é aproveitado por estes lados

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As horas do almoço têm sido passadas por entre cálculos mentais, melhorias de estratégias e rizadas minhas por entre as caras sérias das minhas amorosas (ou não) companheiras de jogo. Escusado será dizer que os tempos de estudo por entre as horas das refeições pairam lá, bem longe por entre o infinito do horizonte. E eu a pensar que não gostava de jogar à Sueca!

O Primeiro Aniversário

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Hoje, o meu Segundinhos faz um ano de vida. Um ano de desabafos, devaneios, disparates, segundos em espera de algo que nunca chegou e de muitas outras coisas que vieram antes do tempo. Um ano da minha vida descrito, palavra a palavra, por entre subjectividade e objectividade, cujas mãos foram dadas mesmo antes de eu perceber isso. Um ano que me fez crescer e que me levou a entender qual a melhor maneira de usar as palavras. Um ano de novas pessoas e um horizonte cheio de oportunidades. Um ano importante para mim. Quanto a vocês, um obrigado por tudo, do fundo do coração.

Eu, eles e a terrinha

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Eu vivo numa terra onde as pessoas vão a festas de solidariedade e ainda ficam no fim para a ajudar a organização do evento na limpeza e arrumação do espaço. Este é um dos motivos que me fazem gostar de viver aqui e que me levam a sentir saudades só em pensar que um dia isto poderá mudar (ou não). E, com gente assim, poderei dizer que o nome da festa até que nem foi mal dado! O objectivo final foi conseguido, o dinheiro entregue à instituição e mais uma experiência ficou registada neste meu livro de memórias. Claro está que o futuro na organização de eventos é algo que não me ocorre como possibilidade! Ao que parece, a crise não morde os valores de toda a gente!

Momentos em que eu me acho importante

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Não sei se lembram de eu vos ter dito que a minha voz ao telemóvel é uma coisa horrível, semelhante àquelas dos desenhos animados infantis, de tão arrojado (ou inocentemente estúpido) que é o seu tom. Pois bem, este foi um dos factos que tornou o acontecimento em causa um tanto ao quanto estranho. Devido a Área de Projecto, eu e o meu grupo estamos a organizar uma festa de angariação de fundos para a Associação Acreditar (a realizar-se amanhã à noite, por sinal), de maneira a que se tornou necessário o contacto com a rádio local para a divulgação da mesma. Assim, poucos dias depois ligaram-me, dizendo: Ela: Fala uma das responsáveis pela festa de solidariedade? Eu: Sim, exactamente. Ela: Aguarde um pouco que passaremos à mesa de gravação. Não me perguntem como nem porquê, mas os meus braços elevaram-se para quem ali estava comigo, em jeito de não-sei-bem-o-que-aqui-vai-acontecer. Então é assim que esta gente trabalha? Ligam de repente e começam a fazer perguntas, sem que os entrevis

#11 LETTER TO A DECEASED PERSON YOU WISH YOU COULD TALK TO

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Não aceitei nem tão pouco me conformei com tal facto, simplesmente aprendi a viver com ele. Tudo passa por acordar e não te ver onde era suposto estares, ouvir sons e não identificar aquela que devia ser a tua voz, e chamar ao ponto de não ter ninguém a quem a palavra avó assente com tanta perfeição como se assentava em ti. Talvez pareça fácil dito desta forma; talvez pareça simples quando me olho hoje no espelho, nos dias em que me sinto bem; talvez pareça… mas não é. Posso até passar por louca e doentia, mas, por vezes, lamento já não sofrer tanto como em todos aqueles dias em que te vi partindo, aos poucos, pois tenho medo que isso signifique que deixarei de sentir a tua falta em breve. Pergunto-me se nestas circunstâncias haveria de saber que exististe e o quão importante foste. Contudo, é por entre tanta parvoíce e tão pouca sanidade mental que vou encontrando o equilíbrio necessário para que a minha vida continue, pois sei que desejas que assim seja. Mas, gostava de ser mais par

Para o que me dá!

O lado deprimente da vida abunda por estes lados, de maneira a que as melhores noites são passadas por entre os cobertores, rezando aos céus para que os momentos se prolonguem. Haja paciência!

#10 LETTER TO SOMEONE YOU DON'T TALK AS MUCH AS YOU'DE LIKE TO

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Os dias são passados por entre correrias tuas e atrasos meus, pelo que acabámos por nos cruzar durante breves segundos no início de tudo isto. Posteriormente, os passos levam-nos para onde temos de ir, para um mais além que nos impossibilita de estarmos juntas. Quando a noite começa, falamos um pouco ao jantar, naqueles momentos em que o podemos fazer. Tudo o resto vem por acréscimo, assim como o facto de sabermos que no fim-de-semana tudo será melhor. Por vezes, sinto falta das nossas conversas de mulher, das nossas diferenças e das nossas discussões tão saudáveis. Sinto falta de te dizer como foram os meus dias, como espero que corram tantos outros e de ouvir os relatos dos teus. Sinto falta de coisas tão simples mas que, quando ausentes, tornam tudo tão complicado. Claro está que também recordo com sorriso os teus amuos, as tuas exageradas preocupações e o teu apurado sentido de humor. Talvez seja isto que me faz lamentar o facto de não poder dedicar-te tanto tempo quanto gostaria.

Adoro os momentos em que...

... os testes para os quais eu não tinha estudado minimamente são adiados dois dias antes. Bendita sejas, ó democracia!

Aquilo em que se pensa por estes lados

Sinto-me um leucócito em apoptose , dado que já isto deveria estar programado, mesmo sem eu o saber; uma raíz quadrada de um número negativo, simplesmente porque nada me parecia possível há uns dias atrás; um marinheiro sem Ilha dos Amores, pois tudo parece ter sido feito em vão. E porquê? Porque não estou minimamente certa do que farei no próximo ano, facto que me deixa um bocado desnorteada e que contradiz, de certa forma, os objectivos que vim traçando. Claro está que o melodrama do momento deixará de o ser daqui a uns tempos!

O sono (ou a falta dele)

Já lá vão os tempos em que eu desfrutava de uma sesta à tarde e dormia que nem um anjinho à noite. Agora, limito-me a desfrutar dela (devido à síndrome pós-fim de semana) ao ponto de ter de ignorar o facto de haver aulas daqui a umas horinhas e procurar algo de interessante para fazer, dado que o sono se faz tardio em chegar. Algo me diz que, amanhã de manhã, alguém haverá de esperar um segundo por mim!

Sobre um presente...

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Sabem aquele tipo de presentes para os quais vocês olham e ficam completamente babados? Sabem quando o fazem durante bastante tempo sem se cansarem? Pois bem, nestes últimos dois dias, foram já algumas as vezes em que agi assim, dado que recebi esta coisinha linda aqui: Nada mais que memórias das histórias que vivemos e dos momentos que passamos juntos, fundidos num só. Momentos de riso, momentos de sorriso, momentos de choro, momentos de amigos, momentos importantes para mim. E, assim, lhes agradeço, não só por este presente, mas também por pertencerem à minha vida. E sim, isto dos 18 anos deixa-me deveras nostálgica.

18

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Diz o meu B.I. que tudo começou há dezoito anos atrás. E eu agradeço, não só a ele, mas a todos aqueles que diaramente fazem com que isto dê certo. Parabéns a mim (que salvo crime já poderei ser presa)!

Odeio, odeio, odeio...

... quando me dão os parabéns antes do tempo. Maldito seja o Facebook!

#9 LETTER TO SOMEONE YOU WISH YOU COLD MEET

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Todas as experiências começam por entre um tubo de ensaio. Experiências de uma pessoa, de uma época, de uma vida; experiências que nem mesmo a própria Ciência consegue explicar. Como tal, também esta nova vivência das nossas existências começou com esse maravilhoso instrumento da Química, metaforicamente falando, claro está, ou não fosse o teu blogue esse dito artefacto. És uma pequena grande adolescente, cujas conversas se movimentam a largos passos, dada a maturidade e a alma que nelas depositas. És demasiado madura para a tua idade, diria até, mas talvez por isso seja tão fácil e agradável falar contigo. És tu e não desistes de o ser, defendendo-o a cada palavra escrita. Como tal, mantenho a esperança de que um dia tudo de mau passará e sentir-te-ás orgulhosa por nunca teres sido alguém se não tu. Até lá, estarei cá para te ouvir e ajudar, sempre.

Uma Aventura na Segurança Social

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Os jovens de hoje são extremamente irreverentes, profundamente dinâmicos, minimamente interessados pelo mundo, exageradamente apaixonados pelas novas tecnologias e constantemente atraídos para experiências distintas das que já viveram. Menciono uma generalidade, embora saiba que serão os adultos de amanhã, sem que alguma excepção exista por entre o enredo. Se os jovens de hoje forem como eu e a J., o mundo será um lugar complicado para se viver no futuro, dados os enigmas existentes no funcionamento dos estabelecimentos públicos, ou não fosse o nosso desconhecimento para com tais meios. Eis que, devido a motivos de força maior, se tornou necessário um deslocamento à Segurança Social, pelo que, dada a nossa vaga noção da existência de bilhetes numerados para espera, nos deparámos com esta coisinha linda aqui: Esperámos um segundo, esperámos dois, esperamos três. Esperámos uma hora e alguns minutos, sentadas num banco, longe da vista do plasma que lá marcava, por entre compassos temporai

#7 LETTER TO YOUR EX-BOYFRIEND/GIRLFRIEND/LOVE/CRUSH

Quando comecei a escrever esta (amostra de) carta, foram muitas as vezes em que apaguei as palavras. Não sei se pelo facto de ser pouco o que há para dizer, se por tudo aquilo que tem acontecido nestes últimos meses. O que é certo é que ainda hoje não entendo quem quiseste enganar: se a mim ou a ti. Por isso, apenas me resta esperar que a tua vida siga o seu caminho, seja ele qual for, desde que vá ao encontro daquilo que desejas. A minha tem vindo a fazer o mesmo…