Dramas de alguém que se estreia na maioridade
Por mais esquecida, distraída e desajustada que eu seja, tenho uma queda bastante acentuada para a necessidade de estabilidade. Gosto de saber o que se vai passar depois, mesmo que isso me transporte para daqui a uma hora, um dia, uma semana ou até mesmo um mês. Claro está que, no final de contas, grande parte dos acontecimentos são sucedidos a uma certa margem de distância daquilo que eu imaginei, mas se assim não fosse, o meu agora não seria chamado de vida. Contudo, é o facto de imaginar e traçar o futuro que me leva a “ganhar” uma determinada segurança para prosseguir, embora tenha consciência do quão irritante isso pode ser para aqueles que me ouvem diariamente. Ora, nestes tempos de mudança, se há coisa que não abunda por estes lados é a estabilidade, dado que as inscrições para os exames estão aí à porta, e eu nem tão pouco sei se irei para a universidade no próximo ano. Tudo isto para dizer que, por entre tantas palavras e tão poucas certezas, os meus pensamentos têm sido a mai...