Domingo, 7 de Agosto de 2011, 23h56.
Eu sempre tive um plano, independentemente do facto deste dar ou não certo, eu sempre tive um plano. No entanto, pela primeira vez na minha vida (pelo menos no que remete para a parte em que me lembro de ser gente que sabe tomar decisões) não tenho.
Sinto-me a ser maltratada pelo que resta do meu subconsciente , a cada segundo que passa, e revejo-me perfeitamente num gato a quem acabaram de cortar os bigodes. É como um daqueles clichés em que existem mil e uma direcções, embora eu não saiba qual escolher. Talvez por cobardia, ou medo, ou estupidez, quem sabe. O que me parece é que os meus voos se foram tornando gradualmente mais baixos e qualquer escada de dois metros aparenta ser demasiado alta.
E o que é que eu, gentilmente, faço a este respeito? Espero os primeiros minutos de uma Segunda-Feira, sentada nos degraus da cozinha, a olhar de forma nostálgica - e bastante deprimente, diria até - o céu, que por acaso está magnificamente bo...