O lado deprimente da vida abunda por estes lados, de maneira a que as melhores noites são passadas por entre os cobertores, rezando aos céus para que os momentos se prolonguem.
Haja paciência!
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Comentários
Anónimo disse…
gostei (;
Anónimo disse…
Como custa isso :\
Anónimo disse…
Sim, fui a Manzaneda e foi giro (tirando a parte em que, sempre que eu dava um passo, a minha perna enterrava até ao joelho; eu estava a almoçar e havia sempre alguém que me atirava com neve e ao meu saco também; e tirando também a parte em que eu tava com os pés molhados e mesmo congelados e as mãos transformadas num par de frigoríficos). Conviveu-se bem no autocarro (ouvimos histéricas a gritar, música pimba e etc.). Passamos a maior parte do dia no autocarro, o que também é muito giro. E o momento alto do dia foi, quando távamos a andar de teleférico a descer e íamos a dizer olá aos espanhóis que iam ao nosso lado a subir. Haviam uns que não respondiam e ficavam com cara de idiotas a olhar, outros nem olhavam pra nós e havia os que acenavam para mim como acto de solidariedade porque eu dizia "sou famosa na televisão". Foi giro, foi mesmo giro.
Assim que conseguir juntar uns trocos, vou comprar uma bicicleta destas, mas com tudo aquilo a que tenho direito. Depois, poderão encontrar-me estendida no chão de um monte qualquer. Estendida, mas no fundo feliz, por mais absurdo que isto possa parecer.
Por estes lados, os dias têm sido passados por entre os livros de Matemática e as espreitadelas ao restante mundo. Tudo demasiado fascinante, tal como se pode verificar! Desta feita, espera-se que a próxima Quarta-Feira (data do teste intermédio) se aproxime o mais rapidamente possível, para que este isolamento social, forçado pelas minhas escolhas e pela educação portuguesa, se dissipe sem que se dê por isso!
O regresso ao trabalho tem decorrido sobre rodas, mas a velocidade moderada. De forma gradual, como que a ver como corre, tenho juntado o que restou para tentar fazer o meu caminho nos próximos tempos. Muito se perdeu, é certo, mas agora tenho a oportunidade de, mais uma vez, recomeçar. Ser profissional de saúde no nosso país dota-nos desta flexibilidade para mudar constantemente de vida.
Comentários
Conviveu-se bem no autocarro (ouvimos histéricas a gritar, música pimba e etc.).
Passamos a maior parte do dia no autocarro, o que também é muito giro.
E o momento alto do dia foi, quando távamos a andar de teleférico a descer e íamos a dizer olá aos espanhóis que iam ao nosso lado a subir. Haviam uns que não respondiam e ficavam com cara de idiotas a olhar, outros nem olhavam pra nós e havia os que acenavam para mim como acto de solidariedade porque eu dizia "sou famosa na televisão". Foi giro, foi mesmo giro.