Isto é só e apenas um desabafo não deixando, claro, de ser mais um misto de segundos bem perdidos, por entre esses tantos que o dia tem para me oferecer. As páginas dos livros já se folheiam, como que sozinhas, dado o movimento mecanizado dos dedos das minhas mãos. Os exercícios fazem-se agora a um ritmo que de rápido, apenas tem aquilo que possui de lento. A concentração, essa, é a única que se vai, é a única que me foge por entre as escapadelas proporcionadas pelas batidas do relógio, a cada segundo que desiste de ficar. Tudo na vida tem uma razão, um motivo, uma justificação ou uma injustificação para acontecer, assim como as minhas ocupações nesta altura do ano também o têm. Como seria de imaginar, qual não é o estudante que tem o enorme desejo de ficar sentado, em frente aos livros, quando lá fora o sol irradia? Pois bem, não sei quem foi o senhor desprovido ou, na pior das hipóteses, possuidor de uma enorme inteligência, que decidiu que os exames nacionais se deveriam fazer nesta...