O FMI visto por quem não percebe nada do assunto

São agora descobertos os novos heróis, dizendo ser os bons da fita e lançando nas bocas do povo a boa-nova. Esta, por sua vez, baseia-se fundamentalmente nos tesouros infelizes escondidos por entre as dívidas do governo e de um primeiro-ministro que se vê, assim, atacado por lados que nem sabia que existiam. Desde os partidos que fazem as manchetes dos jornais e noticiários até aos mais recentemente formados, todos aproveitam para fazer campanha e ter os seus breves minutos de fama e protagonismo.
E é no meio dos sonhos adiados para daqui a três anos que ficam aqueles que lutam diariamente, fazendo das lástimas e reclamações as armas que apelam à democracia e que tanto os ajudam a assumir algo que se assemelhe a uma posição nesta tão apreciável sociedade. Talvez um dia consigam novos meios para novas batalhas, ou talvez não…
O futuro será um palco cujas personagens se farão mover pelas regras impostas por um simples Fundo Monetário Internacional, onde de pouco valerão os protagonismos de uns e as lástimas de outros!

Bem-vindo sejas, ó FMI!

Comentários

Filipa disse…
Vou precisar de muita sorte, obrigada (:
Shinobu disse…
Eu não percebo nada disto, só sei que não me parece nada bem, é raspar mais as migalhas aos miseráveis, é o que é.
joana amorim disse…
é verdadeeeeeee!
e sim devemos estar sempre abertas à felicidade *-*
Miguel Silva disse…
Os portugueses (eu inclusivé) são um povo dramático, corajoso, estúpido e desordeiro. Temos a mania das grandezas, já fomos grandes e ainda temos esse espírito corajoso dentro de nós.

Dramatizamos tudo e não digam que não basta pensar no vizinho que partiu a perna, teve quase às portas da morte. RIR. Por amor de deus... Somos estúpidos porque dramatizamos e temos a mania das grandezas.

Somos desordeiros, porque nunca estamos bem, não nos governamos nem nos deixamos governar.


Se o FMI viesse logo já tinha resolvido o problema...

Um bom texto, espero que continues a escrever

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