Das Compras Natalícias
Podem chamar-me o que quiserem, mesmo que por isso passe por ser fútil. Certo é que, se pudesse, permaneceria horas sentada num pequeno banco do shopping a observar o movimento das pessoas por entre as correrias características das compras feitas em cima da hora. Por esta altura, esse seria um acto que me daria uma elevada dose de prazer, não só por imaginar a reacção dos presenteados ao abrirem os embrulhos na noite da véspera de Natal, mas também por equacionar os sentimentos com que estes foram comprados.
Tempos houvera em que o facto de percorrer quilómetros dentro de um centro comercial me preenchia por ser uma boa forma de passar o tempo e gastar o dinheiro. Contudo, desde que entrei para o secundário e, consequentemente, vi a minha carga horária mais preenchida, encaro as idas ao shopping de uma maneira diferente, como se, em certas alturas, se tratassem de autênticas perdas de horas de vida. Não contradigo, claro está, o meu lado consumista muitas vezes despertado pelo stress e pelas necessidades materiais.
São algumas as vezes em que traço a história perfeita com as minhas companheiras destas e de outras batalhas. Nela, estaríamos num provador, estalaríamos os dedos e chegaria a indumentária dos nossos sonhos. Mas, enquanto os deuses não nos ouvirem, lá teremos de dar o corpo ao manifesto e seguir rumo até à multidão que se afoga por entre o ar condicionado asfixiante das lojas deste país.
Tempos houvera em que o facto de percorrer quilómetros dentro de um centro comercial me preenchia por ser uma boa forma de passar o tempo e gastar o dinheiro. Contudo, desde que entrei para o secundário e, consequentemente, vi a minha carga horária mais preenchida, encaro as idas ao shopping de uma maneira diferente, como se, em certas alturas, se tratassem de autênticas perdas de horas de vida. Não contradigo, claro está, o meu lado consumista muitas vezes despertado pelo stress e pelas necessidades materiais.
São algumas as vezes em que traço a história perfeita com as minhas companheiras destas e de outras batalhas. Nela, estaríamos num provador, estalaríamos os dedos e chegaria a indumentária dos nossos sonhos. Mas, enquanto os deuses não nos ouvirem, lá teremos de dar o corpo ao manifesto e seguir rumo até à multidão que se afoga por entre o ar condicionado asfixiante das lojas deste país.
Comentários
adorei *-* , eu muito sinceramente, odeio compras e a minha mãe odeia que eu odeie compras.
ela é pior que aquelas pessoas que vão ver monumentos e ficam horas a olhar para eles -.- , ela fica horas a olhar quer para as coisas do supermercado ou para as montras, e depois sai de lá com um monte de sacos, mas verdade seja dita, que se não fosse ela acho que o frigorifico ficava sempre vazio :p
já agora, adorei a forma como descreveste tudo, na perfeição e ainda deste a tua opinião sobre o assunto, *-*
Bom natal querida :)
(desculpa, isto de ser aluna de economia dá nisto)
bom natal *-*
Muito obrigada e um Feliz Natal também para ti! :)