Limpezas, arrumações e seus inconvenientes
Isto não é uma coisa bonita de se dizer, mas se não for defeito haverá de ser feitio.
Nesta altura do ano, são muito comuns as limpezas gerais de que as mães tanto gostam. A camisa que não serve vai para os contentores da roupa; as calças que estão rotas vão para o lixo; a gravata que está fora de moda vai para o baú dos disfarces. E penso que já puderam ter uma ideia do que isto é. Contudo, actividades do género não se dão muito bem comigo. Não é que não goste de fazer limpezas e arrumações, pois até se fazem bem. O pior é que tenho uma elevada dificuldade em me separar de certos e determinados objectos. Em consonância, se esta característica apenas fosse mantida com o vestuário, estaria eu muito mais descansada.
Cada peça de roupa que guardo no armário carrega consigo demasiadas recordações. Cada bilhete, cada carta e cada postal fechados numa caixa trazem-me à memória inúmeros sentimentos. Cada brinquedo que ficou da minha infância revela-me uma história. E é assim que eu me dou conta que não sou capaz de jogar fora aquilo que resta do meu passado: as recordações, os sentimentos e as histórias.
Sou demasiado materialista, admito-o. Contudo, não me julgo por isso, pois sei que no passado posso encontrar algumas respostas para o presente. Talvez apenas devesse mudar este facto para guardar tudo aquilo que vier no futuro.
Nesta altura do ano, são muito comuns as limpezas gerais de que as mães tanto gostam. A camisa que não serve vai para os contentores da roupa; as calças que estão rotas vão para o lixo; a gravata que está fora de moda vai para o baú dos disfarces. E penso que já puderam ter uma ideia do que isto é. Contudo, actividades do género não se dão muito bem comigo. Não é que não goste de fazer limpezas e arrumações, pois até se fazem bem. O pior é que tenho uma elevada dificuldade em me separar de certos e determinados objectos. Em consonância, se esta característica apenas fosse mantida com o vestuário, estaria eu muito mais descansada.
Cada peça de roupa que guardo no armário carrega consigo demasiadas recordações. Cada bilhete, cada carta e cada postal fechados numa caixa trazem-me à memória inúmeros sentimentos. Cada brinquedo que ficou da minha infância revela-me uma história. E é assim que eu me dou conta que não sou capaz de jogar fora aquilo que resta do meu passado: as recordações, os sentimentos e as histórias.
Sou demasiado materialista, admito-o. Contudo, não me julgo por isso, pois sei que no passado posso encontrar algumas respostas para o presente. Talvez apenas devesse mudar este facto para guardar tudo aquilo que vier no futuro.
P.S.- Também Rebecca Bloomwood, em Confessions of a Shopaholic me compreendeu nestas andanças. Não que eu seja viciada em compras, pois está claro.
Comentários
beijinho ! :)
bjinhos florzinha
eu já adoro fazer essas arrumações e jogar fora tudo o que é velho.....
adoro fazer compras mas não sou apegada as coisas
Beijos
te adoro