Das tuas fracções
Vens com pequenos passos dados sob pedaços de gelo, como que numa plenitude escrita com desdém, e tens sempre um bom motivo para te ires embora ou um melhor sítio para ficares. No fundo, o teu fado foi traçado com a tristeza da calçada molhada pela chuva no brilho da noite, prendendo-te ao vento que insiste em desaparecer depois de chegar. Tens-te pelo nome de felicidade: um pecado jamais vivido por inteiro.
E eu não gosto que seja assim...
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