Benditos os que nasceram a tempo

Gostava de ter participado na revolução de 25 de Abril de 1974, ou de ao menos ter existido ao ponto de saber que vivi uma época na qual se moveram mundos e fundos em busca de sonhos e ambições. Talvez pelo facto de ser excessivamente respondona e de esse ter sido um movimento onde qualquer pessoa poderia demonstrar a sua opinião. Talvez porque algo assim animou a vida de um indivíduo como tantos outros na sociedade daqueles tempos.
Valeram-nos alguns para que hoje possamos ter blogues e os demais meios de comunicação sem que a PIDE tudo controle. Contudo, e não contradizendo o fascínio que esta mudança me desperta, do que mais me orgulho são os direitos conquistados pelas mulheres. Benditas sejam por eu poder hoje viajar sem autorização do meu pai, poder votar e poder sair à rua de cabeça levantada dizendo aquilo que bem entender. Se assim não fosse, a depressão, a urticária e seus afins poderiam ser uma realidade para quem, quando fala, pouco diz de aprovável.
Claro está que nem tudo é um mar de rosas ou, neste caso, de cravos. Sempre há quem se pronuncie e caia na acção em demasia, sem compreender até onde vai a sua liberdade. Mas isso, meus caros senhores, já é outra história…



A liberdade é um prato que se serve de qualquer maneira.

Comentários

Anónimo disse…
Não te percebi, desculpa :s

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