#4 LETTER TO YOUR SIBLING (OR CLOSEST RELATIVE)
Dizes-me com o olhar que tens em ti todos os sonhos do mundo e eu acredito, pois sei que nada haverá de mais puro do que os teus olhos sempre que me deixam rever a minha imagem de há alguns anos atrás.
Embora ainda não tenhas idade suficiente para o perceber claramente, sempre desejei que pertencesses à minha vida, mesmo quando era ainda uma criança, que tinha como melhor companhia os brinquedos. O tempo passou, isso é certo, e hoje limito-me a ver-te correr pela casa, com a bola na mão, aos saltos, partindo um ou outro vaso da mãe. Dizes-me todos os dias que não haverás de ser um mariola, tal como acontece em Oliver e Benji e insistes em cantar (é mais berrar, vá) as suas músicas, para que também eu as saiba. Ensinas-me as melhores técnicas para jogar GTA e, como quem não quer a coisa, lá vais chorando de alegria quando consegues ter melhores pontuações do que eu.
Consigo rever em ti alguns dos meus traços e sinto-me orgulhosa por isso. Talvez sejam essas semelhanças que criam as nossas fantásticas sessões fotográficas, os concertos na cozinha antes do jantar ou até mesmo as manhãs passadas no sofá a jogar cartas. Em contrapartida, são as diferenças que nos levam às discussões aparvalhadas e sem fim, que se têm vindo a tornar parte da rotina.
O futuro irá decidir as nossas vidas, mas nunca poderá negar aquilo que já partilhámos. Assim, resta-me acreditar os dez anos que nos separam haverão de servir para alguma coisa, quanto mais não seja para que eu tenha a capacidade de ser tua amiga e ver-te crescer.
Embora ainda não tenhas idade suficiente para o perceber claramente, sempre desejei que pertencesses à minha vida, mesmo quando era ainda uma criança, que tinha como melhor companhia os brinquedos. O tempo passou, isso é certo, e hoje limito-me a ver-te correr pela casa, com a bola na mão, aos saltos, partindo um ou outro vaso da mãe. Dizes-me todos os dias que não haverás de ser um mariola, tal como acontece em Oliver e Benji e insistes em cantar (é mais berrar, vá) as suas músicas, para que também eu as saiba. Ensinas-me as melhores técnicas para jogar GTA e, como quem não quer a coisa, lá vais chorando de alegria quando consegues ter melhores pontuações do que eu.
Consigo rever em ti alguns dos meus traços e sinto-me orgulhosa por isso. Talvez sejam essas semelhanças que criam as nossas fantásticas sessões fotográficas, os concertos na cozinha antes do jantar ou até mesmo as manhãs passadas no sofá a jogar cartas. Em contrapartida, são as diferenças que nos levam às discussões aparvalhadas e sem fim, que se têm vindo a tornar parte da rotina.
O futuro irá decidir as nossas vidas, mas nunca poderá negar aquilo que já partilhámos. Assim, resta-me acreditar os dez anos que nos separam haverão de servir para alguma coisa, quanto mais não seja para que eu tenha a capacidade de ser tua amiga e ver-te crescer.
Gosto muito de ti.
Comentários
oh, este texto está um mimo, querida *
Também sou irmã mais nova, e ela é das melhores coisas que tenho!
Beijinho *
adorei o texto.
não gosto de receber elogios do género: és bonita, ou coisas assim x_x
realmente nunca gostei de Portugal, encaro como uma casa, um sítio de refúgio apenas :s