L.
Imagina que o palco era todo teu e que nele te poderias deixar levar pelos instintos. O que serias?
(...) Não tentarias ser ninguém para além de tu mesmo, tal como fazes a cada dia que passa na tua vida. Deixar-te-ias dominar por tudo aquilo que em ti é natural, óbvio e constante, ficando assim rendido ao humor estúpido e característico, às conversas sem pés nem cabeça, à teimosia digna de alguém que quando sabe o quer não desiste, embora demore um pouco a chegar a essa conclusão, às birras que conseguem irritar qualquer um, à voz de Zé Cabra dos tempos modernos, às coreografias manhosas e aos passos gigantes num mundo pequeno. Não deixarias que ninguém te impedisse de perder uma batalha contra ti mesmo, pois apenas assim conseguirias ter luz e brilho naquele palco, de forma a conquistares uma liberdade que seria só tua e que orgulharia cada um dos teus amigos, porque encheríamos aquela sala, mesmo sendo poucos.
(...) Não tentarias ser ninguém para além de tu mesmo, tal como fazes a cada dia que passa na tua vida. Deixar-te-ias dominar por tudo aquilo que em ti é natural, óbvio e constante, ficando assim rendido ao humor estúpido e característico, às conversas sem pés nem cabeça, à teimosia digna de alguém que quando sabe o quer não desiste, embora demore um pouco a chegar a essa conclusão, às birras que conseguem irritar qualquer um, à voz de Zé Cabra dos tempos modernos, às coreografias manhosas e aos passos gigantes num mundo pequeno. Não deixarias que ninguém te impedisse de perder uma batalha contra ti mesmo, pois apenas assim conseguirias ter luz e brilho naquele palco, de forma a conquistares uma liberdade que seria só tua e que orgulharia cada um dos teus amigos, porque encheríamos aquela sala, mesmo sendo poucos.
A ti, o artista de alguns palmos e meio, parabéns pelos teus 17 anos.
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