Décimo Terceiro Dia- M, de Mãe
Sei que um dia terei de viver com a dor da tua perda e, sinceramente, preferia partir antes de ti, embora saiba que a natureza não o escreveu assim.
És importante, muito. Ajudas-me a crescer, dia a pós dia, resmungando como se não houvesse amanhã, criticando sem medir as palavras e corrigindo mesmo sabendo que eu não gosto que o faças. Mas ser mãe é mesmo isso, não é verdade? Sabes, ainda hoje sorrio quando insistes em repetir as mesmas frases numa saída à noite ou numa simples ida à praia; quando imagino como seria se eu vestisse as infinitas camadas de roupa (desejadas por ti) naqueles dias frios e cujas temperaturas tu dramatizas (pois para ti, todos os dias são feitos de termómetros com números negativos); quando vejo o teu rosto de preocupação resultante de gestos que são tão normais no meu pensamento.
Embora não o digas, sei que deixaste para trás uma mão cheia de sonhos por concretizar, para que pudesses criar a tua própria família, e talvez por isso o que mais admiro em ti seja o facto de nunca o proferires ou lamentares. És forte, pois lutas sempre pelo que queres, tendo em conta que, na maior parte das vezes, isso vai de encontro aos nossos desejos. Não tens vergonha ou complexos em admitir o teu amor, dizendo-o em palavras e gestos, quanto mais não seja para que possamos sorrir quando o queríamos era fazer o oposto. Só tu sabes como nos arrancar gargalhadas com piadas parvas e relatos de situações caricatas, desprovida de qualquer medo da queda no ridículo.
Gosto de ti. Não só pelo facto de me teres oferecido o mundo, mas também por me teres dado a mão para que fosse contigo explorá-lo e aprender a viver nele. Por isso, sei que não mais amarei alguém assim: parva e incondicionalmente, tal como tu me ensinaste a fazer.
És importante, muito. Ajudas-me a crescer, dia a pós dia, resmungando como se não houvesse amanhã, criticando sem medir as palavras e corrigindo mesmo sabendo que eu não gosto que o faças. Mas ser mãe é mesmo isso, não é verdade? Sabes, ainda hoje sorrio quando insistes em repetir as mesmas frases numa saída à noite ou numa simples ida à praia; quando imagino como seria se eu vestisse as infinitas camadas de roupa (desejadas por ti) naqueles dias frios e cujas temperaturas tu dramatizas (pois para ti, todos os dias são feitos de termómetros com números negativos); quando vejo o teu rosto de preocupação resultante de gestos que são tão normais no meu pensamento.
Embora não o digas, sei que deixaste para trás uma mão cheia de sonhos por concretizar, para que pudesses criar a tua própria família, e talvez por isso o que mais admiro em ti seja o facto de nunca o proferires ou lamentares. És forte, pois lutas sempre pelo que queres, tendo em conta que, na maior parte das vezes, isso vai de encontro aos nossos desejos. Não tens vergonha ou complexos em admitir o teu amor, dizendo-o em palavras e gestos, quanto mais não seja para que possamos sorrir quando o queríamos era fazer o oposto. Só tu sabes como nos arrancar gargalhadas com piadas parvas e relatos de situações caricatas, desprovida de qualquer medo da queda no ridículo.
Gosto de ti. Não só pelo facto de me teres oferecido o mundo, mas também por me teres dado a mão para que fosse contigo explorá-lo e aprender a viver nele. Por isso, sei que não mais amarei alguém assim: parva e incondicionalmente, tal como tu me ensinaste a fazer.
Já te disse que és a melhor mãe do mundo?
Comentários
que lindo texto...
amei...
tenha uma ótima terça...
bj flor
custa sempre (: