Perseverança
Trinta de Maio. Três anos passaram após a tua partida, três anos passaram desde que perdeste a tua batalha. Foste vencida não por seres fraca, não por deixares de lutar, mas simplesmente porque houve algo mais forte do que tu.
Hoje vou simplesmente limitar-me a recordar a tua luta, pois acho que é um exemplo para todos: para os fortes, os determinados, os altruístas e para os fracos, os desistentes, os egoístas.
Foi no silêncio que tudo aconteceu. A doença iniciou o seu crescimento, começando a apoderar-se do teu corpo, segundo a segundo, sem que te desses conta disso. Apenas algum tempo depois, como que sarcasticamente, foste avisada pela dor e os diagnósticos confirmaram as suspeitas mais pessimistas.
Tiveste medo, eu sei que sim. Sorrias mas pensavas em chorar, falavas mas ansiavas o silêncio, davas soluções para os problemas alheios mas questionavas-te sobre a solução para o teu próprio problema. Contudo, não foi esse medo que te impediu de continuar a tua caminhada. Foi então que os tratamentos começaram, dolorosa e exaustivamente, mas com o passar dos meses, tornou-se necessário o aprofundamento dessas sessões. Já cansado, o teu corpo começou a cessar, em contradição com o teu coração que permanecia um eterno lutador.
Já todos sabiam, menos nós. Era tarde demais e grande parte do teu corpo tinha sido abraçado pelo problema com que anteriormente tinhas sido confrontada. Vieste viver os teus últimos momentos connosco, mas vieste também ensinar-nos que realmente a esperança é a última a morrer. É por isto e por tudo aquilo que deixaste gravado no meu coração que escrevo para ti, que ainda hoje te admiro de forma incondicional e que incansavelmente te relembro todos os dias.
À Estrelinha mais brilhante. A todos os doentes oncológicos.
Porque ela sabia que valia a pena lutar.
Hoje vou simplesmente limitar-me a recordar a tua luta, pois acho que é um exemplo para todos: para os fortes, os determinados, os altruístas e para os fracos, os desistentes, os egoístas.
Foi no silêncio que tudo aconteceu. A doença iniciou o seu crescimento, começando a apoderar-se do teu corpo, segundo a segundo, sem que te desses conta disso. Apenas algum tempo depois, como que sarcasticamente, foste avisada pela dor e os diagnósticos confirmaram as suspeitas mais pessimistas.
Tiveste medo, eu sei que sim. Sorrias mas pensavas em chorar, falavas mas ansiavas o silêncio, davas soluções para os problemas alheios mas questionavas-te sobre a solução para o teu próprio problema. Contudo, não foi esse medo que te impediu de continuar a tua caminhada. Foi então que os tratamentos começaram, dolorosa e exaustivamente, mas com o passar dos meses, tornou-se necessário o aprofundamento dessas sessões. Já cansado, o teu corpo começou a cessar, em contradição com o teu coração que permanecia um eterno lutador.
Já todos sabiam, menos nós. Era tarde demais e grande parte do teu corpo tinha sido abraçado pelo problema com que anteriormente tinhas sido confrontada. Vieste viver os teus últimos momentos connosco, mas vieste também ensinar-nos que realmente a esperança é a última a morrer. É por isto e por tudo aquilo que deixaste gravado no meu coração que escrevo para ti, que ainda hoje te admiro de forma incondicional e que incansavelmente te relembro todos os dias.
À Estrelinha mais brilhante. A todos os doentes oncológicos.
Porque ela sabia que valia a pena lutar.
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