Volta...

Recordo com saudade cada segundo que passamos juntas. Saudade, algo que eu nunca soube o que era realmente, algo que eu nunca imaginaria vir a ter, não desta forma.
Cada recordação desperta em mim um vazio que nem mesmo as tuas imagens são capazes de destruir, um vazio que deveria ser ocupado pela tua voz, pela tua presença, pelos teus sorrisos, mas nada. Este é um vazio como todos os outros: escuro, infinito e simplesmente com ausência de algo.
Gostava que percebesses o meu sofrimento e voltasses para ao pé de mim, que me fizesses feliz novamente e que despertasses todas aquelas partes da minha alma e do meu corpo que ficaram adormecidas pelo facto de terem partido contigo. Mas, como em todas as vezes que penso nisto, percebo que não passam de meros pensamentos e objectivos impossíveis da minha inocente e imatura mente. Juro que não a percebo, pois umas vezes protege-me e defende-me, mas outras magoa-me e destrói-me. Acho que estou a perder os meus mecanismos de defesa. Preciso deles novamente para conseguir suportar o facto de já não estares aqui presente.
À "Estrelinha" mais brilhante...

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