Estou de férias! Estou de férias! Estou de férias!
Só espero
conseguir fazer algo de útil (quanto mais não seja trabalhar na tese) em vez de
passar as duas próximas semanas a vegetar entre a cama e o sofá.
Eis que, passadas as estas épocas festivas, olho para o calendário e me dou conta que foram poucos os momentos a dois. Teriam sido mais, com certeza, se a minha paixão pela Matemática fosse algo de um outro mundo. Posto isto, lá terei de baixar as guardas e render-me ao livro da disciplina, ou não estivesse o teste intermédio a uns dias de distância. E, assim, dou as boas vindas ao novo ano, que consigo trouxe uma mão cheia de realidades!
Por esta altura do ano, é mais que comum o facto das palavras “regresso às aulas” pertencerem ao slogan de qualquer tipo de campanha publicitária . Mesmo que o produto de nada sirva para o efeito, aqui está a desculpa ideal para incentivar o consumidor a comprar isto ou aquilo. Começam também as risadas de entusiasmo entre as crianças, as lágrimas de alegria pelo material novo e a contagem decrescente para o primeiro dia de aulas. E eu que o diga que tenho de ouvir o meu irmão com comentários do género: “e se depois os livros esgotam?”, ou “não quero o caderno do Ruca , quero o do Homem Aranha”, ou ainda “este ano os meus trabalhos vão ser mais difíceis, achas que preciso de uma máquina de calcular?” (isto tendo em conta que vai para o 2º ano e tem que exercitar o raciocínio, não o uso deste tipo de aparelhos). No meio de tantos alaridos, festas e quantias ganhas pelas diversas indústrias, eu pergunto: onde está a magia do regresso às aulas que eu sentia há alguns anos atrás? Pois bem
Hoje recebi um abraço grátis e tive vontade de me juntar ao grupo que os estava a dar. E isto porque são algumas as ideias que, por darem certo, são multiplicadas vezes e vezes sem conta, independentemente das coordenadas geográficas assinaladas pelo quer que seja.
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