Por mais anos que passem, o primeiro amor será sempre o primeiro amor. E haverá sempre aquele frio na barriga quando se ouve o nome, se contempla o rosto ou se sente o perfume. Pois é, life sucks !
Estamos no penúltimo dia do ano e a minha noite é passada por entre artigos sobre acidentes vasculares encefálicos e queimaduras. Isto porque nem mesmo esta época festiva faz com que o estágio deixe de me preocupar. Como tal, os estudos de caso são sempre uma boa ferramenta para me relembrar de que não posso parar, ou não me presenteasse 2016 com grandes desafios.
O tempo ensinou-me que o desvalorizar de determinados assuntos, mesmo que pareçam importantes, não é uma coisa má. Pelo contrário, é o que nos permite continuar, dando graças por termos quem nos ame e algo pelo que lutar. Porque precisamos de nos mover, de continuar. Precisamos de viver! E nenhum esqueleto no armário nos poderá impedir do quer que seja. O essencial é termos sempre em mente o que realmente importa.
Precisamos de pessoas que nos mostrem como o tempo passa rápido. E o Natal, com os seus múltiplos jantares, é sempre uma boa oportunidade para que tal aconteça.
Na próxima vez em que for fazer compras de Natal não posso parar na secção dos livros da Fnac. Isto porque corro sempre o risco de perder mais de uma hora lá enfiada, a folhear livros e livros, sem qualquer dificuldade.
Hoje foi dia de visitar a árvore de Natal dos Aliados, como que em jeito de empurrão para tirar as fotografias da praxe. Porque afinal, já faz parte da tradição. E sabe tão bem guardar na memória uma cidade como o Porto.
O tempo tem passado a voar. Num piscar de olhos o estágio de saúde mental terminou e começou o de reabilitação física. Do que acabou tenho comigo, acima de tudo, as memórias de gente e de experiências fantásticas e a esperança enorme de manter as amizades que tornaram tudo mais fácil. Porque afinal, os momentos são feitos das pessoas e daquilo que aprendemos com elas.