Não é tão triste quando deixamos de sentir prazer ao fazer
algo ou ao falar com pessoas que nos diziam alguma coisa, que nos transmitiam
sentimentos positivos? Isso algum dia passa? Talvez se quisermos voltar a
sentir tudo novamente?
Assim que conseguir juntar uns trocos, vou comprar uma bicicleta destas, mas com tudo aquilo a que tenho direito. Depois, poderão encontrar-me estendida no chão de um monte qualquer. Estendida, mas no fundo feliz, por mais absurdo que isto possa parecer.
Às vezes guardamos os sonhos debaixo das almofadas. Outras, porém, vamos à luta por eles. Hoje fui em busca do desejo antigo de escrever para um jornal da zona onde vivo. É um passo pequenino, ou talvez não. O que é certo é que me senti bem ao fazer algo para que isso venha acontecer. Resta-me aguardar pela resposta. Senti-me uma verdadeira criança em busca do rebuçado perfeito!
Cá em casa os animais não têm muita sorte. Primeiro, foi o Bebé (pois bem, este é o nome do meu gato) que entrou em conflito com outros da sua espécie e perdeu metade do nariz em combate. Agora, foi o corvo (sem nome, pois é recém -chegado) que decidiu colocar a pata na rede para “apanhar ar” e acabou por parti-la. Nos próximos dias estará de repouso, com uma tábua no membro e engessado. A ver vamos se o resto dos animais não decide encarnar os papéis de heróis da vida real. P.S.- Pena que nem todos os animais se mantêm tão fofinhos como o da imagem.
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