Dezassete


Há muito, muito tempo atrás, numa pequena vila... Ok, não foi assim há tanto tempo atrás, e a vila também não era assim tão pequena, mas isso pouco importa para o que eu vou escrever hoje, pois esta história não é nenhum conto de fadas e ela jamais será a princesa encantada.
Há precisamente dezassete anos atrás, quando o sol se encontrava em perfeita sintonia com o céu, quando as estrelas abraçavam carinhosamente a lua, quando o mar envolvia silenciosamente a areia, quando as ervas e os prados andavam de mãos dadas por entre uma melodia eterna e quando o vento acariciava momentaneamente as nuvens, ela nasceu. É certo que a perfeição da natureza se mantém constante desde o seu nascimento e é também certo que o mundo continua grande e ela pequena quando comparada com ele. As certezas são feitas de perguntas com respostas e, posto isto, se alguém, algum dia após o seu nascimento se questionou sobre a sua importância, essa é uma pergunta que deixou de o ser, passando assim a afirmar-se como uma certeza determinada e inquestionável.
Ela é importante porque sim, ela é importante porque sorri, ela é importante porque faz sorrir. Ela é necessária porque jamais alguém afirmou o contrário, ela é necessária porque está lá sempre, ela é necessária porque tem sempre um "sim" como resposta final quando são alguns minutos da nossa felicidade que estão em causa. Ela é ela: simples, única, verdadeira e insubstituível. E é por ela ser dotada de qualidades humanas com um valor incalculável que eu estou a escrever este texto, no qual menciono e foco aspectos que determinaram a sua personalidade desde o seu nascimento, aquele de alguns anos atrás, aquele que se sucedeu numa pequena vila, embora o tempo já tenha passado. A criança cresceu e fez-se mulher, fazendo hoje palpitar o orgulho de todos aqueles que a viram crescer. Eu sou apenas uma das muitas pessoas que partilham este dito orgulho, apenas uma das muitas que pessoas que a adoram.


Parabéns Luísa.

Comentários

Anónimo disse…
A vila não era assim pequena? LOL

Luísa sinceramente duvido que mais do que uma ou duas prendas que recebas vão chegar sequer aos calcanhares deste simples aglomerado de palavras que a Ana escreveu.

Beijinhos e Parabéns.

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