Pro(ferir)
As barreiras foram impostas
Não por ele, não por nós, mas por mim
E o mais desejado, e o tudo
Era que nada continuasse assim.
Tu sabes, tu sabes o que importa,
Embora nem uma palavra, nada profiras.
Do medo, a paixão morta
Em cada gesto que atiras.
* * *
Estiveste hoje tão perto,
Estiveste hoje tão distante,
Em cada palavra derramada,
A admiração constante.
A dúvida também lá estava,
Em cada letra, em cada verso,
Pois também ela me impedia,
Num todo, numa metade, num terço.
Mantive-me longe,
Não por querer, mas porque sim
Medo, amor, felicidade,
Qual deles será o fim.
A alguém muito genuíno. A ti.
Não por ele, não por nós, mas por mim
E o mais desejado, e o tudo
Era que nada continuasse assim.
Tu sabes, tu sabes o que importa,
Embora nem uma palavra, nada profiras.
Do medo, a paixão morta
Em cada gesto que atiras.
* * *
Estiveste hoje tão perto,
Estiveste hoje tão distante,
Em cada palavra derramada,
A admiração constante.
A dúvida também lá estava,
Em cada letra, em cada verso,
Pois também ela me impedia,
Num todo, numa metade, num terço.
Mantive-me longe,
Não por querer, mas porque sim
Medo, amor, felicidade,
Qual deles será o fim.
A alguém muito genuíno. A ti.
E isto, porque por alguma razão existem barreiras.
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