Chave
Tu não és ninguém, tu és apenas um pouco do mundo. Um pouco do mundo mas de forma modelada, de uma forma que é só tua.
Não te afirmas, não te mostras, não te impões, afinal não o tens de fazer, pois aconteça o que acontecer serás sempre tu e só tu, sem que ninguém possa alterar isso, nem mesmo eu. Para dizer a verdade, jamais te quis mudar, pois tudo aquilo que és sempre foi o suficiente para eu gostar de ti, assim, à minha maneira. Tudo o que eu quis foi descobrir, descobrir algo que me deixasse fascinar ainda mais, uma parte de ti que fora desconhecida para um qualquer alguém, algo que anulasse ou apagasse todos os comentários negativamente proferidos a teu respeito.
Nada desejado foi soberbamente forte para acontecer. Continuas fechado, unicamente e apenas porque não fui suficientemente capaz de encontrar em mim a chave para abrir tudo aquilo que tu mantens escondido. Embora nunca o tenha visto, sou sonhadora e crente ao ponto de acreditar que és muito mais do que aquilo que um comum mortal é capaz de ver. Provavelmente não chamaria sonho a esta minha crença, mas sim certeza, certeza de quem admira incondicionalmente alguém, certeza de quem já amou.
A alguém (muito) genuíno...
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