Espera Só Um Segundo

Odeio esta coisa dos padrinhos! A troca dos ramos pelo folar é algo que, a mim, não me diz nada. E é que nem é por mal, é mesmo porque raramente os vejo e acho que não faz qualquer sentido gastarem dinheiro comigo sabendo tão pouco de mim e estando tão pouco tempo comigo!

É sentir-me sozinha no meio de tanta gente. Perder, sem saber.

E depois há daqueles dias em que o momento mais relaxante que tenho é a hora de viagem de comboio ou os dez minutos que passo no Facebook. Hoje é o dia.

Adoro esta nova publicidade da Vodafone. Acho absolutamente inspiradora.

Eu acredito em Deus e sempre segui as práticas cristãs, mas há coisas que me tiram do sério! Como o tempo que se gasta a falar do novo papa, por exemplo, quando se poderia estar a fazer mil e uma coisas com utilidade superior para a humanidade. Isto para não falar das polémicas sempre escondidas e trancadas a sete chaves...

Quando for grande quero ter um.

É bom ter daqueles amigos que estão sempre lá, por mais anos que passem. Conhecendo-me, percebendo-me e jamais questionando aqueles meus típicos, estranhos e absurdos comportamentos. Sim, porque parecendo que não, eu sou um meio palmo de manias. Talvez durante este meu primeiro ano de faculdade tenha aprendido a dar-lhes mais valor. Afinal, é neles que me encontro depois de uma semana louca no meio de gente nova, sítios desconhecidos e matérias complicadas para estudar. É como se a minha mente andasse em sobressalto à espera de imprevistos e atitudes inesperadas por parte dos outros, mas depois, aquele aconchego no coração acabasse por chegar. Não gosto de gostar de gente. Porque tenho de me preocupar, cuidar e sofrer sempre que algo de mau acontece. Mas no fundo, quando penso neles, aquela coisa de dar a vida por alguém acaba por fazer algum sentido.

Preciso de um rumo que, supostamente, já deveria ter encontrado.

As pessoas desiludem-nos. Ponto.

Conduzir é mais giro do que eu pensava, confesso.

E porque "as grandes mudanças da vida são feitas de pequenas alterações", mudei o Segundinhos. Afinal, tinha de começar por algum lado!

Há dias em que o orgulho se confunde com a razão para, posteriormente, se contrabalançar com a vontade de nos sentirmos bem novamente. Resta saber qual deles, no final de contas, acaba por vencer.